LAURA CAVALCA E PEDRABISSI FERUCCIO ANGELO

LAURA CAVALCA foi a última filha de Paolo Biagio Cavalca e Leonilda Pesca a nascer em terras brasileiras, em Ribeirão do Porto Franco, município de Brusque – SC, no dia 06 de outubro de 1886. Foi batizada no dia 14 de dezembro do mesmo ano, pelo Cura João Fritzen, tendo como padrinhos Angelo Vencão e Thereza Bellotti.

Com a queda da monarquia e a libertação dos escravos, a lavoura cafeeira nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, contava com o braço forte do imigrante italiano. Com isso novas colônias foram criadas nesses estados.

Acompanhando seus pais e irmãos, vieram à procura da Colônia do Piagüi, no município de Guaratinguetá. Ficou para traz a irmã mais velha Anunciata com o marido Giovanni Zanca, e os primos Leonilda (1889) e Sperandio (1891).

Embarcaram num vapor até o porto do Rio de Janeiro e de lá seguiram por terra até a Colônia de Porto Real – RJ, onde faleceu sua mãe Leonilda Pesca no dia 21/06/1889. Contam que seu pai Paolo, colocou o corpo de sua mãe na carroça que possuíam e a levou para ser sepultada. Na volta do enterro, LAURA e seus irmãos choravam sem parar a morte da mãe e seu pai prometeu que arrumaria uma nova mãe para eles. Paolo casou-se em 15/08/1891, com Angela Maria Giroldi, viúva de Bernardo Costa, em Lorena. LAURA CAVALCA contava com 5 nos de idade e foi criada pelo pai e a madrasta, na Colônia do Piagui, em Guaratinguetá – SP.

Conheceu e casou-se em com Angelo Pedro Abissi, no dia 28/10/1905, em Guaratinguetá.

Angelin Abissi nasceu Pedrabissi Feruccio Angelo, no dia 7 de janeiro de 1887, na Comune di Sesto Cremonese ed Uniti, provincia de Cremona, Italia, filho de Pedrabissi Angelo e Mazzini Rosa Maria Palmira.

LAURA CAVALCA e Pedrabissi Feruccio Angelo (Angelin Abissi) tiveram 10 filhos, 7 mulheres e 3 homens, todos nascidos e criados em Guaratinguetá e como a maioria do patrícios, trabalharam como meieiros do senhor Caetano Caltabiano.

LAURA CAVALCA faleceu no dia 15/07/1949 e Pedrabissi Feruccio Angelo (Angelin Abissi) faleceu no dia 02/12/1950 e estão sepultados no Cemitério Municipal do Pedregulho, em Guaratinguetá – SP.


 

 

VITORINO

O primogênito Vittotino Abissi casou-se com Maria de Paula.

MARIA (MENA)

Maria Abissi popularmente conhecida como Mena, costurava muito bem e foi trabalhar na cidade no atelier de uma famosa modista: Madame Violeta Nepomuceno, na rua José Bonifácio. Um dia enquanto trabalhava no “atelier” conheceu seu futuro marido Júlio Soares Nogueira. Júlio era administrador da fazenda Carioca de propriedade do Dr. Eduardo Araújo Jacobina, que se fez combatente da Revolução de ’32. Dr. Jacobina entregou a fazenda ao administrador, com ordens para salvar o que fosse possível, dar às tropas o que fosse requisitado e saiu para a luta. Mais tarde Júlio Nogueira tornou-se proprietário da Fazenda Carioca. Também foi proprietário da Fazenda Engenho D’ Água.

NAIR

Nair Abissi casou-se com José da Conceição, mas não tiveram filhos. No seu depoimento aos autores do livro “Heróis Desconhecidos”, declarou que “seu pai reuniu toda a família Abissi e levou-a fazenda da Tia Rozinha” - Roza Varzeloni, esposa de Luigi Giovanni Cavalca, no bairro da Capituba “alojados nos barracões do engenho de cana-de-açúcar, onde se faziam rapaduras, junto com mais trinta famílias refugiadas. Para quebrar a monotonia e alegrar a criançada, faziam teatrinho na casa de uma preta velha, Nhá Chica, empregada da fazenda. O auto folclórico “As Camponesas”, vivido por cinco garotas, exigia num dos atos, cinco figurinos distintos. Como Nhá Chica, só possuia cinco mudas de roupa, ela ficava em roupas íntimas até o final deste ato.”

ANGELIN ABISSI retornou à cidade e seu filho mais velho Vittorino Abissi era voluntário da revolução “conduzindo o carro que servia água aos soldados”. servindo Em 13 de DEZEMBRO de 1879, o vapor GALLILLEO , aportava em terras brsileiras trazendo a bordo a família BIZZI, sob o REGISTRO N.º 5696.

LAURA CAVALCA faleceu em 15/07/1949 e está sepultada no Cemitério Municipal do Pedregulho, em Guaratinguetá – SP.